Em um belo dia, Tiago comprou um notebook HP. Vários meses depois, em outro dia não tão belo assim, Tiago recebeu um e-mail da fabricante dizendo que o produto continha um defeito de série. Depois de muita enrolação, resolveu levar o PC para a assistência e ficar 1 mês inteiro - em tese - de mãos abanando.
Passou um mês.
Passou um mês e meio, e ele quis saber o que havia acontecido.
Cíntia, Eduardo, Michele... foram inúmeros os atendentes. A maioria falava que a peça necessária para o reparo já havia chegado e eram necessários mais alguns dias para a entrega do produto. E quando passava esse prazo? “Desculpe senhor, mas a peça é importada e não consta em nossos estoques.”
Certo momento, quando viram que ia completar quase dois meses de “suporte”, o dobro do prazo legal, transferiram o caso de Tiago para o Setor de Qualidade. Qual a função deste departamento? Não me pergunte.
Tiago se cansou de ser feito de idiota e procurou o PROCON. Processo feito.
Em poucos dias, a HP milagrosamente consertou o notebook! Que pena, Tiago não o queria mais; só a grana mesmo. Certa quarta-feira, lá pelas 9 da noite, uma mulher desconhecida liga e pede para falar com ele. É a advogada da HP, pedindo seu e-mail para enviar alguns documentos para serem assinados e devolvidos, para assim, restituírem seu dinheiro.
Assinado. Cerca de 10 dias foram suficientes para a restituição, com correção pelo IGP-M, diga-se de passagem. Dizem que procurar o PROCON para resolver algum problema é como jogar na loteria. E eu acertei as dezenas da Mega-sena.
Finalizando: Vai comprar HP? Desejo-lhe sorte, muita sorte.