sábado, 19 de maio de 2012

Curiosidade Inconstitucional


Sim, sou um dos otimistas que acreditam que a Lei de Acesso à Informação é um significativo avanço em prol da moralidade, uma vez que o melhor tipo de controle sobre os atos da Administração Pública é aquele decorrente da iniciativa espontânea da própria população. Não há dúvidas da importância deste instrumento. Não mesmo.

Toda a polêmica gira em torno de uma parte do salutar decreto, o qual determina a divulgação da remuneração de todos os servidores públicos federais, algo que já acontece há muito no Estado de São Paulo e que foi alvo de reclamações por parte de associações e sindicatos de servidores ao Supremo Tribunal Federal.

É aí que mora o problema. E o direito à privacidade e à segurança destas pessoas, como fica?

Os defensores da proposta dizem que é algo legítimo, pois, nas palavras do próprio ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, “salário não é invasão da privacidade, é informação de interesse público, porque é pago com dinheiro público”. Alguns formadores de opinião vão mais longe, afirmando que o patrão do servidor é o conjunto da população, tendo este o direito de saber quaisquer informações relativas à remuneração de seus servidores.

As questões levantadas dos que são contra a medida são, como já dito, a evidente perda de privacidade, a violação à intimidade e à vida privada. Sem contar os possíveis riscos que estas pessoas correriam ao ter suas remunerações abertas a qualquer um, inclusive a indivíduos de má fé.

Não posso deixar de emitir minha opinião mediante um tema tão intrigante.

Acho que mesmo que a divulgação destes dados seja, em tese, algo que contribuiria positivamente para a sociedade, creio que o princípio da publicidade não pode ser absoluto.

Para mim, esta parte do dispositivo esbarra em princípios muito mais fortes e superiores. Ora, o direito à privacidade e à própria segurança do indivíduo são garantias individuais, cláusulas pétreas. Estes se relacionam com a dignidade da pessoa humana, que é o postulado maior de todo o nosso ordenamento jurídico. O servidor não é um ser inanimado, um órgão público; é um cidadão.

Caso isso pegue mesmo, daqui a pouco não me estranharia a criação de uma nova lei determinando que a conta bancária do servidor fosse aberta à sociedade, para que esta fiscalizasse e descobrisse possíveis enriquecimentos ilícitos.

O que mais me irrita é a cega e irracional reação de alguns jornalistas e formadores de opinião. Paladinos da justiça (esse termo lembra algo?), querem saber os salários dos “servos” do povo de qualquer maneira, mas muitos sequer possuem uma mínima noção de Direito Constitucional. Como são simplistas! Tenho certeza que são os mesmos que condenam a Justiça quando esta anula – corretamente – todo um processo provido por meio de provas ilegais.

Mas não os culpo. Vivemos uma crise moral tão grande, que quando há uma novidade dessas, todos vão com muita sede ao pote, sem olhar para trás. Só nos resta esperar o STF decidir sobre o tema. Espero que os ministros não sejam influenciados por um tal espírito populista velado, que sinto pairar sobre o Planalto Central em tempos de CPI, Cachoeiragate e julgamento do Mensalão. 

Por que eu odeio o iTunes?


Desde o meu primeiro iPod, quando tentei instalar o iTunes e vi o tamanho do programa e o quanto ele era pesado, já desisti de usá-lo de antemão.

A partir daí, fui buscar métodos alternativos para colocar músicas e sincronizar os dispositivos. Googlei, googlei, googlei, mas não encontrei nenhum programa que fizesse o que o programa da Apple faz.

Tenho que admitir. Tio Jobs é fera.

Mas, ao mesmo tempo, é sem-noção.

Ele deve pensar que todas as pessoas do universo têm seus Macbooks Pro Advance Plus Extreme com seus 8Gb de RAM e processadores i10. Para essas pessoas, um programinha com maior ou menor desempenho não faria diferença.

Entretanto, nós sabemos que não é assim. Para nós, que temos computadores medianos de terceiro mundo, o iTunes é um programa ridiculamente pesado, lento, grande demais para pouca coisa que faz.

Além disso, é irritante o volume de atualizações do mesmo. Praticamente todas as vezes que vou carregar algum dispositivo, a belezura quer atualizar. Quando estou com pressa, então, é uma beleza...

Isso seria bom se fosse um programa realmente vital, como um navegador, por medidas de segurança mesmo. Mas o iTunes? Qual o perigo que eu vou correr se não atualizar a parada? Pára, né?

Outra coisa extremamente irritante é o fato de, para você ter o programa, também tem que ter obrigatoriamente um pack de programas da Apple. Assim mesmo, goela abaixo. Quicktime, Bonjour, Apple Mobile não sei o quê, Apple Application não sei o que lá...

Por todos esses e outros motivos, eu odeio o iTunes. Queria que o mundo soubesse disso.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O Orkut está cansado

Lembro-me que o Orkut começou a virar febre em 2004. Nessa época, a rede era fechada. É difícil de acreditar, mas as pessoas achavam o máximo ganhar um convite para participar do site. Eu ingressei um pouco mais tarde, em 2005, e saí distribuindo convite para todo o meu catálogo de endereços do finado Outlook Express. Até quem havia me enviado spam ganhou o dito cujo. Luh_manhosa@uol.com, com suas fotos ao passo de um clique e bradesco@bradescu.com, com seus importantes avisos de cancelamento de conta em 24h que o digam... Rio sozinho quando me lembro da empolgação das pessoas em entrar no seleto clube azul.

Podemos dividir a história do site em fases. Houve a fase da empolgação, a fase dos injustiçados scraps de animaizinhos musicais que travavam o navegador, a fase do “adedê sem conhecê”, a das empresas que te adicionavam para fazer propaganda de graça, entre muitas outras. Contudo, a pior delas é a mais recente.

De fato, o Orkut deixou de ser cool, se é que já foi um dia. Não sei se alguém percebeu, mas as pessoas começaram a diminuir o número de comunidades que pertenciam. Gente que estava em 1000 comunidades, só pelo valor simbólico do número mesmo, deve ter tido um árduo trabalho.

Depois, começaram a minimizar os perfis. Quem não se lembra dos indivíduos que colocavam listas e mais listas de filmes que gostavam? Eu sempre dava um back. Posteriormente, passaram a restringir seus perfis. Escolher quem podia ver suas fotos e quem podia te mandar recado começou a virar modinha.

Hoje, o que ocorre é que as pessoas restringiram tanto seus perfis, que talvez o site tenha perdido um pouco seu sentido. Se antes podíamos encontrar pessoas que não víamos há tempos, hoje, até podemos encontrá-las, mas talvez não seja possível mandar um recado sequer. Ver se elas ficaram mais feinhas ou não, ou seja, ver suas fotos, então, nem pensar.

Sim, acredite, o maior site de relacionamento do Brasil está em decadência. Isso é fato. A prova maior disso é a idealização do “Novo” Orkut. Por que só agora, após 5 anos de existência, o Google resolveu dar uma repaginada no site? Logo o Google, a inovação em forma de empresa. Tsc, tsc.

Para quem está por fora, o gigante das buscas resolveu devolver o glamour de 2004: agora, o convite passou a ser necessário novamente. Todos nós sabemos que o Orkut se transformou em um celeiro de fakes e no exemplo vivo da inclusão digital no Brasil. Mas, será que peneirar os usuários vai surtir algum efeito?

Pra mim, a essência do Orkut vai continuar a mesma. Deletei.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Dicas de viagem – Buenos Aires

Não é à toa a confusão que muitos ignorantes fazem, dizendo que a capital do Brasil é Buenos Aires. Como que uma cidade tão bacana assim poderia estar na Argentina?

Brincadeira. De fato, a terceira maior cidade da América do Sul é capaz de encantar seus visitantes, seja pelo tango, pelos tradicionais cafés ou por seu famoso ar europeu. Aliás, sempre achei esse papo de “Europa das Américas” uma bobagem; apenas mais uma forma de o brasileiro contar vantagem. Errei. “Bueno Saires”, como pronunciam os portenhos, é totalmente européia, sem exageros.

As pessoas é que são diferentes. Os argentinos são simpáticos e adoram dizer “muito obrigado” ou te ajudar no que podem. Todavia, me impressionei com a quantidade de pessoas que fumam e soltam a fumaça na sua cara ou que quase te derrubam no meio da rua e ainda ficam com a cara feia, algo que, definitivamente, não tem nada a ver com a educação que a maior parte dos europeus tem ou aparenta ter. Mas não se preocupe, no Brasil também tem gente assim...

Buenos Aires é uma cidade enorme. Para os turistas, isso não fica muito evidente, afinal, grande parte das atrações e pontos turísticos fica muito próxima do centro. Se o hotel ficar por ali, é possível ir a pé a alguns deles, como o Obelisco, a Praça das Mães e a Casa Rosada, por exemplo. A principal avenida da cidade é a 25 de julho, a “rua do Obelisco”. Um equívoco que muitos fazem é pensar que tudo aquilo é a 25 de julho. Esta é somente a avenida interior. As avenidas laterais possuem outros nomes, o que faz com que a brasileirada confunda muitos taxistas.

Se compararmos com os preços do Brasil, pegar um táxi em Buenos Aires sai quase de graça. É muito barato! Mesmo assim, se alguém deseja visitar algum lugar muito afastado, o metrô é a melhor opção.

O que ver?

Buenos Aires é uma cidade muito cosmopolita e moderna, que oferece diversas opções ao turista. É um pouco complicado dar dicas para quem está indo ou pretende ir pelo fato de haver atrações e atrações, dependendo do gosto do público.

O turista tradicional visita os pontos turísticos mais comuns, faz um city tour, assiste tango, passeia na Rua Florida e freqüenta os cafés. Florida é uma rua só de pedestres, lotada de lojas, ambulantes, dançarinos de tango e músicos. É a cara da cidade, mas não compensa comprar nada por lá.

Os cafés estão para os argentinos como os botecos estão para os brasileiros. É aí que acontece o happy hour dos portenhos. O mais antigo e famoso da cidade é o Café Tortoni. Tango você vê em todo lugar. Se gostar, nos arredores da 25 de julho estão localizadas várias casas de shows. Se não se importar muito, como eu, veja na rua mesmo, e de graça.

Na lista das atrações clássicas ainda estão o cemitério da Recoleta, um lugar luxuosíssimo, um verdadeiro memorial dos heróis nacionais. Grandes personalidades, como Eva Perón, a mulher mais importante da história da Argentina, estão enterradas no mesmo. Confesso que achei meio sem graça, afinal, não conhecia praticamente nada sobre o passado dos argentinos... Mas é legal conferir a grandiosidade e o luxo exagerado em tudo que se vê por lá.

La Boca é um curioso bairro da zona sul da cidade, que virou uma grande atração turística. É no bairro que se encontra La Bombonera, o estádio do Boca Juniors. Em La Boca, você respira futebol.

Contudo, o que mais atrai os turistas por lá são as casas antigas, feitas pelos imigrantes italianos que, paupérrimos, utilizavam sucatas e materiais que eram descartados nos arredores do porto da cidade. Não pense que por ser um bairro mais pobre, irá encontrar bons preços. O bairro está na rota dos turistas.

O Zoológico de Buenos Aires é o segundo mais visitado em todo o mundo. Tem uma vasta quantidade de animais, aquário, uma espécie de mini-selva e até show de leões-marinhos. Mas não espere um Sea World da vida...


Para quem curte rock, como eu, não pode deixar de dar uma passada no Hard Rock Cafe, na Recoleta. Além de uma excelente comida (e barata, por sinal), você pode se deparar com uma roupa do Elvis Presley pendurada na parede ou conferir a primeira guitarra quebrada do Megadeth, por exemplo.

Compras

Muita, mas muita gente tem ido a Buenos Aires para este fim. Além de tudo na Argentina ser mais barato, em maior ou menor grau, o real está valendo o dobro que o peso, o que faz com que as coisas se tornem ainda melhores.

Mas pode melhorar? Pode. Em algumas lojas, ainda há o Tax Free. Você, turista, compra um produto feito na Argentina e quando sair do país eles te devolvem os impostos, algo em torno de 15% do valor da compra.

Jamais compre na Rua Florida. Lá é o ponto comercial mais caro da cidade, o que encarece os preços também. A Avenida Santa Fé é uma espécie de continuação da Florida, só que com preços bem mais baixos. Porém, não espere tantas grifes internacionais por lá.

O segredo das compras em Buenos Aires tem nome: outlets. Muitos confundem outlet com loja especializada, o que não tem nada a ver. Além disso, muitas lojas colocam este nome de fachada, só para enganar mesmo. Os outlets estão em regiões afastadas do centro, “escondidas” dos turistas. A maioria está na avenida Córdoba e seus arredores.

Vale a pena “dar pernada” atrás de outlet. O melhor de todos é o da alemã Puma. Lá você encontra uma espécie de “baú da promoção”, com roupas ótimas de 10, 15 e 20 reais. No Brasil, as mesmas geralmente custam 120, 140, por aí... Sem contar o tax free, que abaixa ainda mais o preço no final das contas: 15%!

Buquebus

Uma boa dica para quem vai ficar um bom tempo em Buenos Aires é dedicar um dia, no mínimo, para fazer um passeio de navio e conhecer Montevidéu, a capital uruguaia, ou até mesmo Punta del Este, o balneário dos milionários. A Buquebus é a empresa responsável por fazer o trajeto. Uma passagem na classe econômica não custa muito, ainda mais se parte do percurso for feita pela madrugada: algo em torno de 70 dólares.

Brasil x Argentina

Esqueça. Não há rivalidade que resista aos reais dos turistas brasileiros. Pelo contrário, o papo dos hermanos é de irmandade. Convenientes ou não, sempre enchem a bola do Brasil. Só não vale falar de futebol, porque aí é outra história.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Serviço de Cancelamento

Se antes os atendentes dos setores de cancelamento das empresas eram dóceis e faziam de tudo para você não cancelar seu Net Virtua (ops, falei!), hoje em dia parece que eles não estão fazendo muita questão. Essa é uma boa dica para quem pretende ameaçar cancelar sua conta, seja ela qual for, só pra obter algum benefício.

Mas que a minha reclamação me fez rir o resto do dia, me fez.

Liguei para cancelar minha banda larga, telefone e o escambau! Acho o cúmulo você pagar “aluguel” por ponto adicional. Pagar 70 reais por uma instalação que eu mesmo posso fazer em 2 minutos então...

Quando fui transferido para o setor de cancelamento (sim, porque antes eu havia teclado o 9, como todo mundo faz), a senhora de sotaque carioca perguntou se eu era o titular da linha. Eu disse que não, que o mesmo havia acabado de sair. Ela disse que só ele poderia cancelar os serviços.

Num momento de certa ironia, perguntei qual era o critério que ela utilizava para saber que eu não era o titular da linha. Ela alegou que eu afirmara que o titular havia saído. Sem adiantar nada, afirmei que tinha em mãos todos os documentos e dados do titular. Ela falou de novo que eu havia dito que o titular saiu!

Sabendo que não conseguiria nada naquela ligação, disse “Ok, agora é o titular da linha que está falando. Podemos cancelar?” Houve silêncio. Eu desliguei.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Tiago x Hp: a saga

Em um belo dia, Tiago comprou um notebook HP. Vários meses depois, em outro dia não tão belo assim, Tiago recebeu um e-mail da fabricante dizendo que o produto continha um defeito de série. Depois de muita enrolação, resolveu levar o PC para a assistência e ficar 1 mês inteiro - em tese - de mãos abanando.

Passou um mês.

Passou um mês e meio, e ele quis saber o que havia acontecido.

Cíntia, Eduardo, Michele... foram inúmeros os atendentes. A maioria falava que a peça necessária para o reparo já havia chegado e eram necessários mais alguns dias para a entrega do produto. E quando passava esse prazo? “Desculpe senhor, mas a peça é importada e não consta em nossos estoques.”

Certo momento, quando viram que ia completar quase dois meses de “suporte”, o dobro do prazo legal, transferiram o caso de Tiago para o Setor de Qualidade. Qual a função deste departamento? Não me pergunte.

Tiago se cansou de ser feito de idiota e procurou o PROCON. Processo feito.

Em poucos dias, a HP milagrosamente consertou o notebook! Que pena, Tiago não o queria mais; só a grana mesmo. Certa quarta-feira, lá pelas 9 da noite, uma mulher desconhecida liga e pede para falar com ele. É a advogada da HP, pedindo seu e-mail para enviar alguns documentos para serem assinados e devolvidos, para assim, restituírem seu dinheiro.

Assinado. Cerca de 10 dias foram suficientes para a restituição, com correção pelo IGP-M, diga-se de passagem. Dizem que procurar o PROCON para resolver algum problema é como jogar na loteria. E eu acertei as dezenas da Mega-sena.

Finalizando: Vai comprar HP? Desejo-lhe sorte, muita sorte.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

10 dicas para irritar alguém no trânsito


ü 1 - Nunca, em hipótese nenhuma, dê seta. Apenas vire na hora, afinal, quem o cara de trás pensa que é para querer mandar na sua vida e decidir para que lado você vai?
ü 2 - Sempre ande da forma mais lenta possível na faixa da esquerda. Caso sinta que alguém está querendo lhe ultrapassar pelo outro lado, fique no meio das duas faixas e dificulte ao máximo a passagem. O mal do mundo é a pressa! Concordo.
ü 3 – Se você estiver de moto, esta é uma ótima oportunidade para cortar os carros por todos os lados.
ü 4 – Ah, outra dica importante para os motoqueiros: entre nos corredores dos carros parados no semáforo, vá lá para frente e fique acelerando sem sair do lugar. Você vai impressionar todo mundo com o som do motor de sua Kawasaki!
ü 5 – Quando o sinal abrir, aguarde 10 segundos para sair. Esse tempo já deve ser suficiente para alguém buzinar.
ü 6 – Compre um som automotivo ensurdecedor, abra as janelas do carro e coloque um sertanejo universitário para todo mundo do semáforo ouvir.
ü 7 – Ao estacionar, cole seu carro com o que estiver atrás, placa com placa. O cara não vai conseguir sair de lá, mas pelo menos um ladrão também não vai conseguir levar.
ü 8 – Quanto menor for a vaga e mais tumultuado for o local onde você estiver, melhor será para você tentar fazer a baliza, nem que isso custe o resto do dia. Você vai conseguir, não desista!
ü 9 – Se você for virar para a direita, fique o mais na esquerda possível.
ü 10 – Não se esqueça: à noite, sempre luz alta.